10 ANOS SEM LUA
Dez anos já se passaram
De sua "TRISTE PARTIDA"
E neste Nordeste imenso
A grande ausência é sentida
A saudade vem à tona
Do som da sua sanfona
E de sua voz querida.
Quem cantou com emoção
Litoral, Sertão, Agreste
Retirante, nossas festas
Vaqueiro, "cabra-da-peste"?
- Foi o Lua, o Gonzagão
Eterno Rei do Baião
Orgulho deste Nordeste.
Com seu cantar sertanejo
Fez-se nosso menestrel
Pra cultura nordestina
Teve importante papel
A seca que tanto estraga
Na voz de Luiz Gonzaga
Teve um retrato fiel.
A alma do nordestino
Por ele foi dissecada
Sua religiosidade
Suas festas de latada
Sua valentia e desejos
A paixão dos sertanejos
Também se fez retratada.
Com coco, xote, xaxado
Xamego, marcha e baião
Fez o Nordeste dançar
Nas festas de São João
Com suas belas canções
Em circos, praças e salões
Encantava a multidão.
Passaram de mil as músicas
Que nosso Lua gravou
E com essas melodias
Um quadro fiel pintou
Do sertão, suas paisagens
Detalhes e personagens
Com talento registrou.
Revelou a triste cena
da seca e seu desespero
porém mostrou as belezas
do nordeste brasileiro
Seus costumes e valores
vaqueiros e cantadores
cantores e sanfoneiros.
"FEIRA DE CARUARU",
"PAU-DE-ARARA", "JUAZEIRO",
"QUI NEM JILÓ", "ASSUM PRETO",
"BAIÃO", "MORTE DO VAQUEIRO",
"CHÁ CATUBA", "CAPIM NOVO",
E a "SANFONA DO POVO",
"SABIÁ" e "BOIADEIRO".
Esses títulos já revelam
Que o Nordeste está ali
Os sertões do Pajeú,
Do Araripe e Cariri
A fauna, a flora,os lugares
E os tipos populares
Neles gritam: "Tô aqui".
Quem nunca teve a vontade
De ser aquele "caboco"
De ter a sorte de estar
NUMA "SALA DE REBOCO"
E dançar com "CAROLINA"
Com a mão na "CINTURA FINA"
E de paixão ficar louco?
Quem ao som da "ASA BRANCA"
Não sentiu toda emoção
E viu brotar uma tristeza
Do fundo do coração
Pensando no desatino
Da luta do nordestino
Contra a seca no sertão?
Por tudo que ele fez
Por tudo que ensinou
Merece eterna homenagem
De quem influenciou
E de todo brasileiro
E até do mundo inteiro
Pela herança que deixou.
(José Honório da Silva )
sábado, 15 de janeiro de 2011
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Orgulho de Ser Nordestino (Flávio José)
Além da seca ferrenha
Do chão batido e da brenha
O meu nordeste tem brio
Quer conhecer então venha
Que eu vou te mostrar a senha
Do coração do brasil
São nove estados na raiva
Todos com banho de praia
Num céu de anil e calor
São nove estados unidos
Crescentes fortalecidos
Onde o brasil começou
E hoje no calcanhar da ciência
Formam uma grande potência
Irrigando o chão que secou
É verdade que a seca inda deixa sequela
Mas foi aprendendo com ela
Que o nosso nordeste ganhou
Deixou de viver de uma vez de esmola
E foi descobrindo na escola
A grandeza do nosso valor
Eu quero é cantar o nordeste
Que é grande e que cresce
E você não conhece doutor
De um povo guerreiro, festivo e ordeiro.
De um povo tão trabalhador
Por isso não pise, viaje e pesquise.
Conheça de perto esse chão
Só pra ver que o nordeste
Agora é quem veste
É quem veste de orgulho a nação.
Do chão batido e da brenha
O meu nordeste tem brio
Quer conhecer então venha
Que eu vou te mostrar a senha
Do coração do brasil
São nove estados na raiva
Todos com banho de praia
Num céu de anil e calor
São nove estados unidos
Crescentes fortalecidos
Onde o brasil começou
E hoje no calcanhar da ciência
Formam uma grande potência
Irrigando o chão que secou
É verdade que a seca inda deixa sequela
Mas foi aprendendo com ela
Que o nosso nordeste ganhou
Deixou de viver de uma vez de esmola
E foi descobrindo na escola
A grandeza do nosso valor
Eu quero é cantar o nordeste
Que é grande e que cresce
E você não conhece doutor
De um povo guerreiro, festivo e ordeiro.
De um povo tão trabalhador
Por isso não pise, viaje e pesquise.
Conheça de perto esse chão
Só pra ver que o nordeste
Agora é quem veste
É quem veste de orgulho a nação.
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