Na cidade de cabedelo
Existe uma mata fechada
Dizem que é mal assombrada
Se entrar é bom ter zelo
Se bagunçar não tem apelo
E se ouvir uma risadinha
Corra que vai ser pior
E o assobio de um cipó
É da cumade fulôzinha
Vive escondida na mata
Esperando oferenda
Me disseram que era lenda
Mas isso ninguém constata
Quem vai lá não desacata
Que da mata ela é rainha
Vá num dia de domingo
Vê a fumaça do cachimbo
Da cumade fulôzinha
Dizem que tem catatumba
E eu fui pra comprovar
Ouvi um som ecoar
Parecido de zabumba
Um terreiro de macumba
E pena preta de galinha
Uns bonecos de vudu
Em cima de um pé de caju
A cumade fulôzinha
Pode fazer uma visita
Mas é bom não ir sozinho
Vá pelo jardim manguinho
Que essa mata é esquisita
Tem gente que acredita
Que a cumade é bem velhinha
Mas que não sente remoços
Dona da mata dos poços
É a cumade fulôzinha.
domingo, 8 de julho de 2012
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Orgulho de Ser Nordestino (Flávio José)
Além da seca ferrenha
Do chão batido e da brenha
O meu nordeste tem brio
Quer conhecer então venha
Que eu vou te mostrar a senha
Do coração do brasil
São nove estados na raiva
Todos com banho de praia
Num céu de anil e calor
São nove estados unidos
Crescentes fortalecidos
Onde o brasil começou
E hoje no calcanhar da ciência
Formam uma grande potência
Irrigando o chão que secou
É verdade que a seca inda deixa sequela
Mas foi aprendendo com ela
Que o nosso nordeste ganhou
Deixou de viver de uma vez de esmola
E foi descobrindo na escola
A grandeza do nosso valor
Eu quero é cantar o nordeste
Que é grande e que cresce
E você não conhece doutor
De um povo guerreiro, festivo e ordeiro.
De um povo tão trabalhador
Por isso não pise, viaje e pesquise.
Conheça de perto esse chão
Só pra ver que o nordeste
Agora é quem veste
É quem veste de orgulho a nação.
Do chão batido e da brenha
O meu nordeste tem brio
Quer conhecer então venha
Que eu vou te mostrar a senha
Do coração do brasil
São nove estados na raiva
Todos com banho de praia
Num céu de anil e calor
São nove estados unidos
Crescentes fortalecidos
Onde o brasil começou
E hoje no calcanhar da ciência
Formam uma grande potência
Irrigando o chão que secou
É verdade que a seca inda deixa sequela
Mas foi aprendendo com ela
Que o nosso nordeste ganhou
Deixou de viver de uma vez de esmola
E foi descobrindo na escola
A grandeza do nosso valor
Eu quero é cantar o nordeste
Que é grande e que cresce
E você não conhece doutor
De um povo guerreiro, festivo e ordeiro.
De um povo tão trabalhador
Por isso não pise, viaje e pesquise.
Conheça de perto esse chão
Só pra ver que o nordeste
Agora é quem veste
É quem veste de orgulho a nação.
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