No vagão da saudade eu tenho ido
Ver a casa que antes nasci nela
Uma lata de flores na janela
A parede de taipa e o chão varrido
Milho mole esperando ser moído
Numa máquina com ferro enferrujado
Que apesar da preguiça e do enfado
Mãe botava de pouco e eu moía
Vou no trem da saudade todo dia
Visitar o lugar que eu fui criado
- João Paraibano
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